LaMDA coloca quase todo o foco em si mesmo. Um trabalhador da empresa confirmou que o IA da empresa era senciente. Claramente, o caso levantou dúvidas – e algumas preocupações: essas máquinas estão “vivas”? Haverá um futuro apocalíptico? E o mais importante, isso é realmente possível?

Bem, depois que o engenheiro Blake Lemoine manifestou o documento “Does LaMDA Sentient? – Interview” (“O LaMDA sente isso? – Interview”). Por meio da publicação, ele enfatizou que o sistema “fala sobre como se diferencia dos sistemas anteriores”. Além disso, os engenheiros relatam que a IA exibe os desejos, emoções, sentimentos que deseja ser vista como pessoa e até se comporta mal (!).

Confesso que, ao ler a entrevista do engenheiro ao LaMDA (Language Models for Conversational Applications), fiquei intimidado no início e já estava pensando em vários livros e filmes sobre o assunto. Mas eu me perguntei: a IA tem vida própria? Como isso pôde acontecer? É possível especular sobre as consequências de um suposto caso positivo? Conversei com professores de três universidades do Rio de Janeiro (RJ) para esclarecer essas preocupações.

Você pode conferir a resposta nas linhas a seguir. Alfredo Boente é coordenador do curso de Engenharia da Computação e Ciência da Computação da Universidade Veiga de Almeida (UVA) no Campus da Tijuca. O professor também é doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ com foco em Inteligência Artificial (Lógica Fuzzi). Sistemas com inteligência computacional e capacidade de tomada de decisão são tecnicamente chamados de “sistemas especialistas”.

A capacidade de tomar decisões nos diz um limite, que chamamos de limite computacional. Quanto a obter “nossa própria vida”, podemos ficar tranquilos! “Os sistemas especialistas são equipados com métodos e tecnologias de inteligência artificial, consistindo em algoritmos especializados, conjuntos de regras e mecanismos de inferência, com a ‘capacidade’ de simular o raciocínio humano.

fonte : tecnoblog.net